Foto: Divulgação/Tony D'Andrea
Porto Velho, Rondônia - Realizada na última quarta-feira (14), em novo formato, em um único dia, com participação do público e transmissão ao vivo, a sexta edição do Itacoatiara Big Wave proporcionou um verdadeiro espetáculo no mar para os amantes do surfe de ondas grandes, se consolidando de vez no calendário do esporte no Brasil e no mundo.
Feito na modalidade tow-in, em que o surfista é rebocado por uma moto aquática, o campeonato cresceu e teve mudanças nas regras, na maior edição até hoje. Confirmando o favoritismo, a dupla formada pelos surfistas Lucas Chumbo e Pedro Scooby foi a grande campeã. Para os próximos anos, a organização do evento avalia o que precisa melhorar e prevê uma procura ainda maior por parte de atletas e espectadores.
Com ondas de até cinco metros, esse foi o primeiro ano em que a premiação na categoria melhor performance no time masculino foi dada por duplas, em que ambos precisavam surfar e pilotar para somar notas. E, nas outras edições, o campeonato não acontecia em um dia só. Os atletas tinham uma janela para surfar e o prêmio era dividido para o surfista, o piloto e o cinegrafista que captava as imagens da onda vencedora. Neste ano, foram distribuídos R$ 115 mil em prêmios.
Presidente da Associação de Surfe de Ondas Grandes e Tow-In de Niterói e idealizador do Itacoatiara Big Wave, Alexey Wanick diz que a mudança no formato favoreceu o evento:
— Acho que fizemos um golaço na escolha desse novo formato de premiação por dupla, em que os dois precisam surfar. O tow-in dá um dinamismo à competição muito grande. Com jet skis, os atletas conseguem surfar muito mais ondas durante a bateria, e ondas que são praticamente impossíveis na remada. O espetáculo tem um nível de performance muito maior e poder apresentar isso para o público que assistiu presencialmente, com a narração, ou de casa, na transmissão ao vivo, foi incrível.
Para o ano que vem, Wanick prevê melhorias e um campeonato ainda maior.
— Precisamos pensar em aumentar o prêmio para atrair mais surfistas internacionais. Este foi o primeiro ano em tivemos um sistema de comunicação entre a equipe de segurança, atletas e o centro técnico, além de gandulas na areia recolhendo as pranchas, dando um maior dinamismo à competição — avalia.
Wanick diz também que pretende reforçar a segurança para os atletas e garantir a tranquilidade dos moradores dos arredores durante a competição:
—Ano que vem, pretendemos aprimorar ainda mais segurança, com um segundo jet ski de resgate. Com toda a repercussão, também precisamos pensar em um público ainda maior e montar uma estrutura logística para evitar o colapso no bairro. Temos que ter responsabilidade e cuidar do local.
Comemoração
Assim que recebeu o resultado, Lucas Chumbo celebrou a vitória em Itacoatiara:
— Poder ganhar em casa, no Rio de Janeiro, em Itacoatiara, uma praia que sempre me treinou muito, é muito bom. Estou muito feliz — comemorou Chumbo.
Pedro Scooby se mostrou grato à parceria com o amigo, iniciada em Nazaré, Portugal.
— Em janeiro desse ano, aconteceu uma parada meio sinistra comigo no meio do circuito lá do Nazareth Challenge. E esse moleque é meu irmão, foi, me abraçou e a gente fez dupla, foi campeão mundial junto. Ele abriu mão de ser dupla do outro campeão do mundo para formar comigo. Eu tenho tentado me esforçar cada vez mais, não sou o cara mais focado do mundo, mas prometo ser por ele. Está sendo muito especial esse momento — disse o atleta, que levou a esposa e os filhos para assistir o evento e foi ovacionado pelo público.
Na categoria time mulher-homem, em que as mulheres surfavam e os homens pilotavam, venceu a dupla brasileira formada por Michaela Fregonese e Nando Fernandes.
— A sessão foi muito desafiadora, as ondas estavam gigantes, principalmente na nossa bateria, quando entraram altas ondas. Eu e Nandinho fizemos a tática de pegar só as bombas e deu certo — contou Michaela.
— O mar estava altamente desafiador tanto para surfar quanto para pilotar — corroborou Nando, que conduziu a moto aquática que levou Michaela até as ondas.
Já a melhor onda da categoria bodyboarding — modalidade executada na remada — foi surfada pelo niteroiense Dudu Pedra, que se consagrou campeão em casa.
— Foi um dia muito especial para mim. Gosto demais de pegar ondas grandes e, como eu moro aqui, costumo fazer isso sempre sem ninguém vendo. Com um público tão maneiro isso é muito mais especial. Estou vendo meus alunos aqui (ele dá aula de bodyboarding); isso é demais. Estou vindo de uma lesão, e ser campeão é fantástico — vibrou.
Fonte: O GLOBO
Porto Velho, Rondônia - Realizada na última quarta-feira (14), em novo formato, em um único dia, com participação do público e transmissão ao vivo, a sexta edição do Itacoatiara Big Wave proporcionou um verdadeiro espetáculo no mar para os amantes do surfe de ondas grandes, se consolidando de vez no calendário do esporte no Brasil e no mundo.
Feito na modalidade tow-in, em que o surfista é rebocado por uma moto aquática, o campeonato cresceu e teve mudanças nas regras, na maior edição até hoje. Confirmando o favoritismo, a dupla formada pelos surfistas Lucas Chumbo e Pedro Scooby foi a grande campeã. Para os próximos anos, a organização do evento avalia o que precisa melhorar e prevê uma procura ainda maior por parte de atletas e espectadores.
Com ondas de até cinco metros, esse foi o primeiro ano em que a premiação na categoria melhor performance no time masculino foi dada por duplas, em que ambos precisavam surfar e pilotar para somar notas. E, nas outras edições, o campeonato não acontecia em um dia só. Os atletas tinham uma janela para surfar e o prêmio era dividido para o surfista, o piloto e o cinegrafista que captava as imagens da onda vencedora. Neste ano, foram distribuídos R$ 115 mil em prêmios.
Presidente da Associação de Surfe de Ondas Grandes e Tow-In de Niterói e idealizador do Itacoatiara Big Wave, Alexey Wanick diz que a mudança no formato favoreceu o evento:
— Acho que fizemos um golaço na escolha desse novo formato de premiação por dupla, em que os dois precisam surfar. O tow-in dá um dinamismo à competição muito grande. Com jet skis, os atletas conseguem surfar muito mais ondas durante a bateria, e ondas que são praticamente impossíveis na remada. O espetáculo tem um nível de performance muito maior e poder apresentar isso para o público que assistiu presencialmente, com a narração, ou de casa, na transmissão ao vivo, foi incrível.
Para o ano que vem, Wanick prevê melhorias e um campeonato ainda maior.
— Precisamos pensar em aumentar o prêmio para atrair mais surfistas internacionais. Este foi o primeiro ano em tivemos um sistema de comunicação entre a equipe de segurança, atletas e o centro técnico, além de gandulas na areia recolhendo as pranchas, dando um maior dinamismo à competição — avalia.
Wanick diz também que pretende reforçar a segurança para os atletas e garantir a tranquilidade dos moradores dos arredores durante a competição:
—Ano que vem, pretendemos aprimorar ainda mais segurança, com um segundo jet ski de resgate. Com toda a repercussão, também precisamos pensar em um público ainda maior e montar uma estrutura logística para evitar o colapso no bairro. Temos que ter responsabilidade e cuidar do local.
Comemoração
Assim que recebeu o resultado, Lucas Chumbo celebrou a vitória em Itacoatiara:
— Poder ganhar em casa, no Rio de Janeiro, em Itacoatiara, uma praia que sempre me treinou muito, é muito bom. Estou muito feliz — comemorou Chumbo.
Pedro Scooby se mostrou grato à parceria com o amigo, iniciada em Nazaré, Portugal.
— Em janeiro desse ano, aconteceu uma parada meio sinistra comigo no meio do circuito lá do Nazareth Challenge. E esse moleque é meu irmão, foi, me abraçou e a gente fez dupla, foi campeão mundial junto. Ele abriu mão de ser dupla do outro campeão do mundo para formar comigo. Eu tenho tentado me esforçar cada vez mais, não sou o cara mais focado do mundo, mas prometo ser por ele. Está sendo muito especial esse momento — disse o atleta, que levou a esposa e os filhos para assistir o evento e foi ovacionado pelo público.
Na categoria time mulher-homem, em que as mulheres surfavam e os homens pilotavam, venceu a dupla brasileira formada por Michaela Fregonese e Nando Fernandes.
— A sessão foi muito desafiadora, as ondas estavam gigantes, principalmente na nossa bateria, quando entraram altas ondas. Eu e Nandinho fizemos a tática de pegar só as bombas e deu certo — contou Michaela.
— O mar estava altamente desafiador tanto para surfar quanto para pilotar — corroborou Nando, que conduziu a moto aquática que levou Michaela até as ondas.
Já a melhor onda da categoria bodyboarding — modalidade executada na remada — foi surfada pelo niteroiense Dudu Pedra, que se consagrou campeão em casa.
— Foi um dia muito especial para mim. Gosto demais de pegar ondas grandes e, como eu moro aqui, costumo fazer isso sempre sem ninguém vendo. Com um público tão maneiro isso é muito mais especial. Estou vendo meus alunos aqui (ele dá aula de bodyboarding); isso é demais. Estou vindo de uma lesão, e ser campeão é fantástico — vibrou.
Fonte: O GLOBO
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