Ministro egípcio das Relações Exteriores pediu em um comunicado que Israel "aplique as medidas determinadas pela Corte Internacional de Justiça
Vilhena, Rondônia - Subiu para 40 o número de mortos após um bombardeio israelense contra Rafah, em uma área que autoridades palestinas e organizações internacionais afirmaram ser uma zona humanitária delimitada pelo próprio Exército do Estado judeu. O número foi revisado pela Defesa Civil palestina, administrada pelo Hamas.
— O massacre cometido pelo Exército de ocupação israelense nas tendas de refugiados no noroeste da cidade de Rafah, sul da Faixa de Gaza, provocou 40 'mortes' e 65 feridos — declarou Mohammad al-Mughayyir, funcionário da agência de Defesa Civil palestina. — Nós vimos corpos carbonizados... Também vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos.
Mughayyir também destacou que os trabalhos de emergência enfrentam grandes desafios.
— Há escassez de combustível... estradas foram destruídas, o que dificulta a circulação de veículos da Defesa Civil nas áreas que são alvos. Também falta água para apagar os incêndios — completou.
O governo do Egito condenou o que chamou de "bombardeio deliberado das forças israelenses contra tendas de deslocados" em Rafah.
O ministro egípcio das Relações Exteriores pediu em um comunicado que Israel "aplique as medidas determinadas pela Corte Internacional de Justiça (CIJ) no que diz respeito ao fim imediato das operações militares" em Rafah, fronteira com o Egito.
Fonte: O GLOBO
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